"Em resumo, precisamos permitir que todas as nossas ações de corpo, fala e mente se voltem para a felicidade dos outros. Raramente encontramos tal conduta benéfica neste mundo. (pàg. 211)"
Pois bem. Na semana passada, vi uma reportagem que mostra como um Bodhissatva age no mundo, misturando compaixão e criatividade. Vejam só o vídeo abaixo:
Pois é! Se esses alunos, professores e alunos são Bodhissatvas ou não, ninguém pode saber, e esse debate também não interessa muito. O importante é que eles agiram como um bodhissatva. E quando agimos como um bodhissatva, naquele exato momento somos um bodhissatva.
Nossa dificuldade é nos manter concentrados nessa motivação e nesse ideal, o máximo de tempo possível durante o dia. Quando agimos como um bodhissatva durante cinco minutos, fomos um bodhissatva durante esses cinco minutos. Se conseguirmos agir como um bodhissatva durante 1 hora, seremos um bodhissatva durante 1 hora... e assim por diante.
Isso nos remete a uma outra discussão. Normalmente, costumamos dizer: "Sou uma pessoa boa, porque não faço mal a ninguém".
Se pensarmos cuidadosamente sobre a frase acima, vamos ver que "porque não faço mal a ninguém" não é uma conclusão lógica de "sou uma pessoa boa".
Somos bons quando fazemos ações boas. E somos maus quando fazemos ações más. Se não fazemos o mal para alguém, sem que isso signifique que estamos praticando ativamente o bem, somos pessoas neutras. E a neutralidade não é um caminho espiritual.
A chave dessa reflexão é: precisamos praticar ativamente o bem, e não ficar contentes com o falto de que simplesmente não estamos fazendo mal para ninguém. Esse é o caminho da libertação.
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