segunda-feira, 16 de maio de 2011

E depois da comoção... vem o quê?

Às vezes, através dos jornais e da TV, nos deparamos com grandes tragédias causadas por desastres naturais.

Somos tomados por grande comoção. Ficamos emocionados. Muitas vezes nosso medo e insegurança aumentam. Mas também nos tornamos mais solidários, lembramos de rezar...

E depois de algumas semanas... tudo se foi: a comoção, a emoção, a solidariedade, as preces.

E passamos a nossa vida assim, balançando entre a comoção e a indiferença.

Será que isso poderia ser diferente? A resposta é: sim.

No Brasil, por exemplo, morrem cerca de 3 mil pessoas todos os dias. Essa é a taxa de mortalidade medida pelo IBGE em 2005 (6,31 mortes para cada 1 mil habitantes).

Se nos lembrássemos disso, poderíamos rezar todo os dias para essas 3 mil pessoas que faleceram, desejando-lhes paz e que possam ter renascimentos afortunados. Poderíamos rezar também para outras tantas 3 mil ou 6 mil ou 9 mil pessoas que estão vivas, mas que perderam seus entes queridos.

Se para cada uma dessas 12 mil pessoas (3 mil que faleceram e 9 mil que estão tristes) pudéssemos rezar “Que ela seja feliz, que ela encontre paz interior, que ela não sofra”... de que tamanho nosso coração se tornaria?

Nosso coração ficaria repleto de amor e compaixão. Amor e compaixão são verdadeiras causas de paz interior.

Imagine o seguinte: se a compaixão e amor por uma pessoa fosse como a chama de um palito de fósforo, qual o tamanho da chama de 12 mil palitos de fósforo?

Se pudermos fazer isso todos os dias, certamente não seremos mais a mesma pessoa. E não ficaremos mais reféns das comoções: seremos uma usina de amor, compaixão e preces.

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